Sempre de volta a esta terra. Porque a bahianidade é necessária. Dias leves, sem pressa, para recarregar a energia sob as as cores, o sol, a alegria e o axé deste lugar. Bahêa, ô Bahêa.
Fomos em dezembro de 2022, logo após 15 dias de muuuita chuva no Estado. Não pegamos apenas dias lindos, mas o sol impressionantemente sempre aparecia quando chegávamos a um lugar muito bonito. Parecia dizer: “tá, vou mostrar a diferença que eu faço neste cenário”. Como faz.
Não alugamos carro para esta viagem. Usamos taxi para os transfers. Para conhecermos as praias, usamos taxi, quadriciclo, passeio de buggy e nosso lindos pezinhos quando tínhamos tempo ou não tínhamos alternativa.
Em Trancoso, nos hospedamos no Quadrado por 3 noites. Este “centrinho” é uma graça, com lojinhas encantadoras (prepare o bolso) e muitos restaurantes.





No primeiro dia em Trancoso conhecemos as praias que ficam ali perto do Quadrado: Nativos e Coqueiros. Estas praias tem vários bares, com esquema de consumação mínima. As cadeiras e o guarda-sol estão inclusos no valor.




No dia seguinte fomos de taxi à praia do Rio da Barra e praia da Tartaruga. Optamos por uma mesa no Rio da Barra Villa Hotel, no mesmo esquema de consumação. Este hotel está localizado em frente à praia e ao lado do rio, formando um visual incrível.


Ao lado da praia do Rio da Barra, a uma curta distância caminhando pela areia, está a praia da Tartaruga, com suas falésias caídas. Vale a pena conhecer.



No terceiro dia em Trancoso alugamos um quadriciclo. Nossa intenção era conhecer as praias ao sul, parando em cada uma delas com o veículo mais adaptado ao terreno (estrada de terra com buracos sem fim e arenais). #SQN. A chuva dos dias anteriores simplesmente tinha criado um rio imenso na estrada. Sem chance. Paramos o quadri até onde ele conseguiu nos levar e fomos à pé. Como não daria tempo de conhecer tudo que tínhamos planejado, optamos por conhecer as praias de Ipatimirim, Itaquena e Rio dos Frades. Não vou mentir não… rsrsrs… andamos muito. Sabe aquela coisa de olhar lá longe, na ponta da praia e dizer “ah, vamos só até ali”? Pois é. O “ali” nunca chega. Andamos quase 20km (ida e volta), mas chegamos onde queríamos: o Rio dos Frades. Agora que a canseira já passou e o andar na areia fofa e de tombo já virou passado, digo que valeu a pena… rsrsrs. As fotos comprovam que valeu!!




Então levantamos acampamento e fomos para a Praia do Espelho, de taxi. Ficamos sabendo lá que esta praia é conhecida como “as férias das férias”. Dá pra entender. Pousadas pé na areia, comida boa, drinks delícia e você sentado sob as árvores, observando os tons de verde e azul de um mar indescritível. E olha que não pegamos a maré baixa, que é o que dá a fama ao lugar. Nas primeiras horas naquele lugar fizemos o que a alma mandava: passamos horas olhando o mar, tomando um drink de boas vindas (e outros que se seguiram, claro). A foto abaixo é da paisagem que estava exatamente à nossa frente.

Depois de algumas horas conseguimos nos levantar e fomos conhecer a Praia dos Amores, que fica do lado esquerdo da praia do Espelho. Ainda bem que fomos, porque no segundo dia, infelizmente, choveu muito e o jeito foi descansar. Mode “féria das férias” on.





Por fim, novamente de taxi, fomos para Caraíva. O taxi te leva até a balsa e, após uma travessia de menos de 5 minutos, você chega num lugar ímpar. Poucas ruas, estreitas, de terra, sem carro. Local cercado por terras indígenas.
O “centrinho” de Caraíva é também muito encantador. Algumas lojas, cafés, restaurantes e as famosas casas de forrós. Todo dia tem. Este é um lugar que você vai encontrar muita gente com história de ter largado tudo pra viver ali. Dá pra entender.



No primeiro dia de praia fomos a Ponta do Satu, com suas lagoas, e caminhamos até a Ponta da Juacema. Paisagens belíssimas neste trecho. Caminhada boa. Uns 15km ida e volta. Este dia dava para termos economizado um bom trecho, se tivéssemos topado pagar um barco, mas sabe como é, né, achamos que seria tranquilo… rs…






No dia seguinte, o último dia de passeio, fechamos um buggy que nos levaria até a Ponta de Corumbau. São os indígenas que fazem este transfer, porque precisa passar pelas terras deles. Nosso motorista era sensacional. Nos levou para conhecer a família dele e a plantação da mãe, que cultivava as ervas medicinais com as quais tratava a família toda.



Todo o nosso roteiro, com exceção desta última praia, eram praias do município de município de Porto Seguro. Só Corumbau que é do município de Prado. Bom que já nos deixou com gostinho de próximo roteiro, visto que não conseguimos ficar muito tempo sem ir a Bahia. Então, é um até já.
