Período de pandemia. Olhamos a lista de países que estavam abertos para brasileiros e lá estava a Costa Rica. Pois então, vamos! E não podia haver acerto maior. Um país que nem estava na minha lista, me deu logo um “se liga, garota”. Eu estava mal informada. É um país espetacular.
Fomos em dezembro de 2021. Alugamos um carro para rodar o país. Acho que é a melhor maneira de fazer este roteiro.
Do aeroporto já pegamos a estrada, rumo à costa caribenha. Bora ser feliz, mas amanhã, porque a estrada foi longa e só deu tempo da gente curtir um bar com música, à noite, no centrinho de Puerto Viejo de Talamanca.
Ficamos dois dias nesta cidade. No primeiro dia fomos conhecer o Parque Nacional Cahuita e, no segundo, outras praias da região, como Playa Negra, Playa Cocles, Playa Punta Uva e Manzanillo.









Na tarde do segundo dia voltamos para San Jose. O trajeto é longo e nós saímos mais tarde do que deveríamos. Pegamos muita chuva e neblina em uma estrada que estava toda em obras. Caótico, mas deu tudo certo.
Cedinho saímos da capital rumo ao Poás Volcano. Já sabíamos da fama do dito cujo, que costuma não se mostrar em toda sua majestade. Com a gente ele pegou um pouco mais pesado. Na entrada do parque, a recepcionista mostrou uma foto de como estava: tudo branco, só nuvem, nenhuma visibilidade. Enfim, nem entramos. Uma pena. O problema destas viagens de estrada é que não há muito espaço para rearranjos, porque outro dia você já vai estar longe. Segue o baile… Fomos para Bajos del Toro. A região tem menos turistas. Nesta tarde e no próximo dia conhecemos a Catarata Celestial, Catararas Las Gemelas, Cataratas Del Toro e o incrível Pozas Celestes (que cor é essa??). Tentamos ir também na cachoeira Tesoro Escondido, mas já estava fechada. Gostamos muito de tudo que vimos!





Hora de pegar a estrada rumo a La Fortuna, onde passaríamos os dois próximos dias. No primeiro dia, de manhã, fomos ao Parque Mistico Arenal, com suas florestas e pontes suspensas e, à tarde, fomos (porque não tem como estar na Costa Rica e não ir!) a uma das mais famosas tirolesas do país. Amei!! Adrenalina pura, uma delícia.











No segundo dia em La Fortuna tivemos nosso dia de princesa no day use do Tabacón Termal Resort. A cidade tem muitos termas, mas se tiverem a chance de reservar antecipadamente o Tabacón, não vão se arrepender. Para mim, um dos pontos altos da viagem.




Pegamos a estrada de novo rumo ao Parque Nacional Volcano Arenal. Também não tivemos a sorte de ver este vulcão sem nuvens. Aliás, pegamos bastante chuva durante nossa estadia no país. No fim deste dia, pegamos a estrada rumo ao Tenorio National Park.




Já acordamos na expectativa de ver o azul mais incrível da viagem, mas a chuva não ajudou. De tanto que tinha chovido no dia anterior, a cor do rio do Tenorio não estava no seu melhor. Aí não!!! Não mexe no meu azul!! Foi difícil lidar com essa frustração. Confesso que fiquei um tempo pensando em como voltar lá outro dia… rsrsrs. De todo modo, o local é lindo mesmo sem o melhor dos azuis que ele tinha pra oferecer. Fim da tarde, estrada de novo, agora dando um tempo de florestas, estávamos indo à praia. Chato, né?





Passamos a noite em Guanacaste e, no dia seguinte, já com a mala no carro, fomos conhecer Playa Calzon de Pobre, Playa La Penca, Tamarindo, Jacó e Hermosa. Depois, felizes e cheias de areia, partimos rumo a Monteverde. Para variar chegamos bem à noite e a estrada, em um trecho ermo de terra, não deixou saudades.














O dia seguinte foi dedicado a Monteverde, suas florestas e pontes suspensas. Mais um território verde, belíssimo e intocado.




Neste dia também visitamos um santuário de bichos-preguiças, dentro do parque nacional. Quase não fui embora.


Mais um dia e mais estrada, agora rumo a Quepos, onde fica o famoso Parque Nacional Manuel Antonio. Chegando lá, descobrimos que o parque estava fechado, em função de alguma decisão governamental não tão recente, mas que não estava publicada no site do parque. Bom, este destino não é um que se perca, então foi necessário ajustar o roteiro. Neste dia, ficamos um pouco nas praias de Quepos que ficam fora do parque, mas como estava chovendo, resolvemos que era hora de relaxar.
No dia seguinte, enfim, hora de conhecer o parque Manuel Antonio. Belo, realmente belo. Praia, verde, macacos e bichos-preguiças, tudo ao mesmo tempo agora – e preservado. Palmas a Costa Rica.







Ainda encantada com o dia, rumamos ao próximo destino, o Parque Nacional do Corcovado. Este parque é bem isolado. Tem diversas trilhas para se fazer, mas optamos pelo meio mais simples e rápido para se chegar aos lugares que queríamos conhecer. Deixamos o carro em Sierpe e partimos de barco até Drake Bay. No dia seguinte, fizemos um tour de barco (transporte e tour reservados com antecedência), que nos levou por cenários remotos e paradisíacos. Valeu muito a pena!









Hora de se encaminhar para o último ponto do roteiro, o Parque Nacional Marino Ballena, que tem uma praia que forma um desenho que lembra o rabo de uma baleia. Dormimos em Uvita e, na manhã do próximo dia exploramos o parque. À tarde, hora de voltar a San José e depois ao Brasil.



Antes de encerrar, precisamos dizer que faltou dia para tanto lugar paradisíaco. Não conseguimos inserir Tortugueros nem a região de Montezuma. Descobrimos, lá, que tem bioluminscência no mar da Costa Rica, mas em dias específicos (ver Ponta Quesera). Há calendário para isso. Se estiver preparando uma viagem para lá, vale dar uma pesquisada.
Obrigada por tanto, Costa Rica.